I CIRCULAR: INFOMAÇÃO GERAL

Datas: 22, 23 e 24 de Novembro 2018

Lugar: Ávila, Espanha

Organização: Associação Científico - Cultural Zamoraprotohistórica

Apoios:  Tras las Huellas del Tiempo

Contacto: zamoraprotohistorica@gmail.com

Página web: http://arqueologiavalledelduero.jimdo.com/

Custos
15 € - para todos aqueles que apresentem uma comunicação (valor por comunicante).
10 € - para todos os assistentes
5 € - para todos os assistentes que estão desempregados
Todos os assistentes devem preencher uma ficha de inscrição, anexá-la e enviá-la via correio eletrónico juntamente com o comprovativo de pagamento.

Pagamento
Espanha: 3085-0034-81-2119858815 (Caja Rural de Zamora, Espanha)
Portugal: PT50 0007 0000 0005 9736 3842 3 (Novo Banco, Portugal)

Introdução


Nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2018 celebram-se as VIII Jornadas de Arqueologia do Vale do Douro que terão lugar na cidade de Ávila (Espanha). 
Estas Jornadas de Arqueologia do Vale do Douro converteram-se num ponto de encontro fundamental para todos aqueles investigadores, tanto em Espanha como em Portugal, que desenvolvem trabalhos sobre aspetos arqueológicos e históricos ajustados ao marco geográfico do Vale do Douro, desde o Paleolítico à Idade Média. 
Desta forma, pretende-se dar continuidade à iniciativa que surgiu em 2011 com as I Jornadas de Jovens Investigadores do Vale do Douro, celebradas em Zamora, e que tiveram continuidade em 2012 (Leão), 2013 (Salamanca), 2014 (Segovia), 2015 (Valladolid), 2016 (Porto), Burgos (2017), e que confiamos continuarem a crescer além desta edição de 2017.


Objetivos gerais


- Ser um ponto de encontro para investigadores de Espanha e Portugal.
- Fomentar o diálogo científico, estabelecendo um fórum de debate entre investigadores e assistentes.
- Criar uma visão mais completa sobre a Arqueologia do Vale do Douro.
- Partilhar novas metodologias e técnicas de investigação.
- Promover e fomentar a colaboração entre projetos e estudos transfronteiriços.


Comunicações


Aceitam-se comunicações para cada uma das sessões até o dia 15 de setembro de 2018, sendo necessário enviar para o seguinte endereço eletrónico uma proposta de título, resumo e palavras chave: zamoraprotohistorica@gmail.com.

Sessões


As Jornadas irão dividir-se em várias sessões que abarcarão os períodos compreendidos entre o Paleolítico e a Idade Média, todos situados no Vale do Douro. As sessões poderão sofrer modificações na sua configuração preliminar segundo as necessidades que suscitam as comunicações recebidas.

Sessão 1. Paleolítico no Vale do Douro


Estas jornadas contemplam uma sessão dedicada aos estudos centrados no Paleolítico e Mesolítico do Vale do Douro. Com isto, pretende-se dar a conhecer os diferentes trabalhos de investigação e projetos que se estão a desenvolver atualmente nestes períodos, tanto em Castela e Leão como em Portugal. As linhas de investigação que se propõem para esta sexta reunião de investigadores do Vale do Douro são as seguintes:


- Industrias líticas do Paleolítico
- Ambiente e povoamento
- Arte Paleolítica
- Intercâmbios de longa distância
- Novas investigações sobre o Paleolítico no Vale do Douro
- Transição do Paleolítico para o Mesolítico
- A ocupação mesolítica no Vale do Douro


Sessão 2. Neolítico e Calcolítico no Vale do Douro


Nas edições anteriores das Jornadas de Arqueologia do Vale do Douro, as comunicações recebidas relativamente ao Neolítico e Calcolítico foram escassas, por esse motivo decidiu-se unir estes períodos com o objetivo de aborda-los desde um ponto de vista mais global. No entanto, ainda são numerosos os vazios que encontramos para estes momentos. Por isso, queremos continuar com as linhas estabelecidas nos anos anteriores, centrando a atenção na região da bacia hidrográfica do Douro, com trabalhos e / ou abordagens variadas (resultantes do exercício da arqueologia preventiva e de investigação), que sem dúvida fornecerão importantes novidades. As linhas de investigação prioritárias são as seguintes:


- Aproveitamento dos recursos marinhos, fluviais e florestais durante o Neolítico
- Arqueologia da Paisagem, os recursos estratégicos e o controlo do território
- Aspetos da transição do Neolítico para a Idade dos Metais
- Metalurgia do cobre e do ouro durante o Calcolítico
- Exploração dos recursos geológicos e do sal
- Novas investigações sobre o Neolítico e Calcolítico
- Habitat e sistemas de povoamento durante o Neolítico e Calcolítico
- Economia e modos de vida durante o Neolítico e Calcolítico
- Continuidades e descontinuidades no registo funerário durante o Neolítico e Calcolítico
- Redes de intercâmbio desenvolvidas durante o Neolítico e Calcolítico, tanto na região da bacia hidrográfica do Douro como nas áreas limítrofes

 

Sessão 3. Idade do Bronze no Vale do Douro


A Idade do Bronze constitui um período chave na Pré-História, durante a qual assistimos à concretização de mudanças significativas no território resultantes da aplicação de novos modos de estar e observar o mundo. O estudo da bacia hidrográfica do Douro, que abarca uma vastíssima área da Península Ibérica, desde a Meseta Norte até ao Oceano Atlântico, constitui uma magnífica oportunidade para o estudo das diferentes dinâmicas de evolução que se foram individualizando ao longo deste período. Desta forma, estas jornadas constituem uma excelente ocasião para o encontro de investigadores com diferentes enfoques teóricos, assim como para o debate e criação de eventuais redes e colaborações entre investigadores e instituições. Esta sessão encontra-se aberta a todo o tipo de trabalhos de investigação que se desenvolvam na região, assim como a todos os enfoques teóricos que os suportem. A titulo de exemplo sugerimos as seguintes linhas:   

    
- Modelos de ocupação do espaço
- Contextos e práticas funerárias 
- Mineração, metalurgia e o papel social do metal 
- Arte rupestre, estatuária e suas interpretações
- Representações do passado
- Economia e Paleoambientes
- Arquiteturas
- Artefactos
- Arqueologia experimental

Sessão 4. Idade do Ferro no Vale do Douro


A bacia hidrográfica do Douto foi cenário durante o I milénio a.C. de profundas transformações que resultaram da dissolução das sociedades de tipo segmentário. O seu fim deu lugar a uma transição que culminou com a definitiva aparição das sociedades de classes e, portanto, a configuração de formações políticas de tipo estatal. Como representação desta transição, dá-se a fixação de território políticos que são mais uma consequência das importantes mudanças socioeconómicas e ideológicas que se estavam a produzir. Em consonância, emerge um novo tipo de paisagem no qual o povoamento agrupado, confinado por limites artificiais de madeira, pedra, taipa ou adobe, será um dos seus expoentes mais claros. O extenso território do Vale do Douro exibe uma densa trama de povoados no início deste período, que se vai modificando de diferentes modos, em virtude das zonas e conforme se adotam novas soluções na transição às sociedades de classes. À sua chegada, Roma depara-se com uma situação díspar com a qual, de forma mais ou menos direta, interatua e decididamente modifica durante o longo processo de assimilação e conquista. As investigações atuais tratam de aprofundar este e outros aspetos que permitem ampliar o conhecimento sobre este período. Desta forma, apontamos as seguintes linhas de trabalho:

- A emergência da sociedade de classes e a aparição do estado
- Novas perspetivas sobre a Idade do Ferro
- Habitat, poliorcética e espaços edificados
- Novidades no registo arqueológico da Idade do Ferro no Vale do Douro
- Arqueologia da Paisagem, os recursos estratégicos e o controlo do território
- Ideologia, crenças e representações simbólicas
- Redes de intercambio: o Vale do Douro e a interacção com outras áreas


Sessão 5. Romanização do Vale do Douro


A romanização do Vale do Douro foi tomando corpo com orientações diversas nas diferentes regiões que formam este âmbito geográfico, condicionada não só pelas características geográficas e variabilidade de recursos disponíveis como também pelos diferentes substratos culturais pré-romanos que definem o território em análise. Pretende-se, durante estas jornadas, valorizar os resultados das investigações relativas à romanização no Vale do Douro, destacando aqueles aspetos que tratam da evolução cultural percetível nas diferentes zonas e espaços geográficos, o conhecimento das diferentes estratégias de povoamento, as alterações da paisagem ou a perceção das influências ou relações com áreas limítrofes. Cabe destacar também a necessidade de aprofundar os estudos de produções cerâmicas e das vias de comunicação. Propõe-se, desta forma, as seguintes linhas de investigação:


- Novidades sobre a romanização do Vale do Douro
- Urbanismo romano
- Formas de exploração do território 
- A cultura material, com especial interesse nos objetos da vida quotidiana e produções de importação, tanto cerâmica como torêutica
- Vias de comunicação


Sessão 6. Antiguidade Tardia e Mundo Pós-Romano no Vale do Douro


A Antiguidade Tardia e o Período Pós-Romano representam um dos momentos onde se está a produzir uma maior renovação de conhecimentos para o Vale do Douro. A existência de novos dados e de um marco de reflexão inovador derivou de um dinamismo crescente da investigação. A paisagem e o povoamento sofreram uma profunda transformação entre os séculos V e VIII, com o aparecimento de centros de poder distintos das cidades, que continuavam a ser, de todos os modos, lugares relevantes para a autoridade central, e com o surgimento de assentamentos rurais abertos e concentrados. Pelo contrário, antigos paradigmas, como as abordagens sobre a etnicidade a partir do registo funerário ou a ideia de um retrocesso económico, são objeto de crítica crescente. Assim, propomos as seguintes linhas de investigação:     

     
- Povoamento rural: povoados e aldeias
- Os marcos do domínio social: assentamentos fortificados, cidades e igrejas
- A evolução da paisagem
- A cultura material, com especial incidência na cerâmica
- Novas leituras do registo funerário
- Modelos de organização e de hierarquização socioeconómicas
- Conexões do Vale do Douro com outras regiões


Sessão 7. Arqueologia Medieval


Hoje em dia não se entende o conhecimento da realidade e dos processos históricos da Idade Média no Vale do Douro sem o contributo da arqueologia. Nas últimas décadas, as escavações arqueológicas de todo o tipo têm proporcionado materiais valiosos aos investigadores para refletirem e avançarem, juntamente com o registo documental, nesse conhecimento. As comunicações sobre Arqueologia Medieval apresentadas nas jornadas das três edições anteriores em Segovia, Valladolid e Porto, incentivam-nos a continuar este caminho e, desta forma, propomos as seguintes linhas de investigação:  

  
- Metodologia em Arqueologia Medieval
- Castelos e fortificações
- Território e povoamento 
- Espaços funerários
- Cultura material
- Arquitetura religiosa
- Urbanismo e arquitetura civil

Sessão 8. Arqueólogia moderna e contemporánea


As investigações arqueológicas nos períodos moderno e contemporâneo nos oferecem uma visão muito importante e complementar sobre os a historias, que podem ser contrastados ou complementados com as diferentes fontes que temos para cada momento historico.
Por esta razão, esta sessão temática é apresentada neste congresso para afundar sobre os diferentes aspectos, novidades e informações que a arqueologia nos oferece em contextos modernos e contemporâneos.

Sessão 8. Póster

Esta sessão será dedicada à apresentação de todos os pósteres que se apresentem no congresso, de temáticas diversas, mas sempre vinculados com a periodização das jornadas: do Paleolítico à Idade Média.
Os pósteres estarão expostos durante toda a duração das jornadas. Nesta sessão os autores irão dispor de 10 minutos para realizar uma breve apresentação.

Associação Científico - Cultural Zamora Proto-Histórica
http://arqueologiavalledelduero.jimdo.com/
http://zamoraprotohistorica.jimdo.com
zamoraprotohistorica@gmail.com



contador de visitas
Flag Counter